segunda-feira, 25 de julho de 2011

Aldeia dos meus sonhos- Nem tudo é perfeito!



Até agora só tinha visto maravilhas da Alemanha.
Neste final de semana fomos visitar Elfurt a cidade que é a capital da Turíngea na antiga Alemanha Oriental.
A região é muito menos desenvolvida do que a parte ocidental deste país. Existe um programa do governo da Turíngea para desenvolver a região que é muito pragmático: eles colaboram com 40% do investimento, em dinheiro, das empresas que investirem na região. Como consequência esta região é uma das mais desenvolvidas do lado oriental, mas não é bem servida de autobahns, existindo apenas uma. As outras são estradas de mão dupla bem conservadas , sinuosas e perigosas.
A viagem de ida foi ótima e a cidade é lindíssima.
Fizemos o tour guiado à pé pela cidade que serviu para acentuar o respeito que eles têm com o meio ambiente e com a população em geral.
Refiro-me à uma construção de um prédio e que tinham que bombear a água do fundo do pôço da construção até o rio através de tubulação aérea.
Consequência direta deste respeito é água limpíssima do rio visto no início da página.
Na volta o meu genro Marcus foi visitar uma filial da Otto Bock perto de Erfurt e após algumas dificuldades conseguimos localiza-la. Agora ao retornar à Gottingen aconteceram os problemas pois muitas estradas estavam em manutenção, obrigando-nos a procurar outros caminhos.
Em determinado local os navegadores (estávamos com dois) não apresentavam mais a rota que devia ser seguida, a estrada foi ficando estreita, a tarde ficando escura e as curvas cada vez em maior quantidade e perigosíssimas. Éramos quatro Marcus, eu, Sônia e Carolina (minha neta de três anos).Estávamos perdidos de noite, no escuro, os navegadores sem apresentar a rota a ser seguida, cansados e com fome. Apareceu um carro e pedimos ajuda: o rapaz (com tatuagem GERMANIA em todo antebraço) nos infundiu medo (seria um Nazi?) mas seguimos suas instruções. Em seguida ficamos perdidos novamente. Pensei até no lobo mau, me borrando de mêdo! O carro deu sinal de falta de óleo e tivemos que procurar um posto que por sorte encontramos. Completado o nível (o carregamento de óleo do Audi A2 é pela frente da carroceria e eu nunca teria achado) caímos na estrada novamente. Rodamos muito sempre em direção ao nordeste (local onde Göttingen deveria estar) e duas horas depois encontramos um sinal que indicava a cidade que estávamos querendo chegar.
Chegamos mais de meia-noite, tendo gasto cerca de 4 horas na aventura. Lembrei-me da universitária que foi morta ao procurar o caminho que devia seguir em Aldeia. Pois é, aqui nos igualamos com a Alemanha: sem sinalização!
Moral da história: nunca arrisque nada, nem em Aldeia nem na Alemanha!

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